Campos Morfogenéticos

Compilado e Traduzido por: Flavio Salles –
Terapeuta Holístico Radiônico.
Homeopata (Método Hahnemann) e
Pesquisador da Psico-Bio-Energética.

A medicina e suas técnicas, atualmente, funcionam com total eficácia? A indústria química é realmente a melhor solução para todos nós? O que dizem os novos estudos sobre a medicina chinesa e as técnicas milenares que existem no Oriente há mais de cinco mil anos? Como funcionam essas terapias complementares e por que ainda há muita dificuldade em torna-las populares? Essas abordagens diferentes podem conviver juntas?

Estes pontos de inflexão acima são exaustivamente abordados pelo pesquisador e Terapeuta Radiônico, Sérgio Areias em seu dia a dia e relatado em seus livros publicados.

Campos Morfogenéticos

Na década de 1950, em uma pequena ilha chamada Koshima, pertencente ao arquipélago do Japão, habitava um determinado grupo de macacos. Os hábitos e reações desses macacos eram estudados por urna equipe de zoólogos que também morava na região. Para atrair os macacos, os cientistas jogavam próximo ao mar dezenas de batatas, fazendo com que o grupo de primatas não pensasse duas vezes em comer as batatas que encontravam na terra, mesmo que estivessem sujas.

Certa vez, urna macaca percebeu que ao molhar as batatas na água salgada do mar, a terra do alimento era retirada e o sabor dela ficava mais gostoso. Essa prática foi presenciada pelos outros macacos que, ao perceberem o efeito positivo da lavagem, passaram também a repetir o ato. Assim, todos os macacos que habitavam a região começaram a lavar as batatas antes de ingeri-las.

Quando o centésimo macaco desse pequeno arquipélago passou a desenvolver o novo hábito, misteriosamente macacos de todos os outros arquipélagos do Japão também começaram a lavar suas batatas no mar. Havia acontecido uma espécie de aprendizado coletivo, passado para todos da mesma espécie, mesmo sem necessariamente ter havido contato direto entre os grupos de macacos.

A história aqui narrada é conhecida como “o principio do centésimo macaco” e relatada em 1979 pelo pesquisador e zoólogo Lyal Watson em seu livro “The biology of consciousness” (A biologia do consciente), é uma das exemplificações mais famosas e polêmicas das novas descobertas sobre a evolução das espécies e os comportamentos dos seres em nosso planeta.

A inter-relação dos animais

Uma das temáticas dissertadas por Sheldrake em seus levantamentos sobre os campos morfogenéticos aborda a relação entre os cachorros domésticos e seus donos. Um dos mais simples e intrigantes mistérios sem explicação estudados pelo cientista era a capacidade dos cães de sentirem a chegada de seu dono com antecedência e sem que houvesse nenhum tipo de contato. Quem tem um cão de estimação em casa pode facilmente notar que, quando algum morador está retornando a casa, o animal começa a ficar agitado, como se sentisse que algo certamente estaria por acontecer. Não há contato sonoro, visual e olfativo, mas o cachorro entende que seu dono estará de volta em breve.

Na física quântica há alguns fenômenos misteriosos e não explicados pela ciência, que Sheldrake designa como resultados dos campos. Nesse sistema, quando partes de um mesmo sistema local se separam, elas mantêm uma forma de ligação, mesmo de maneira não local, um conceito muito parecido com o principio de fótons gémeos, que ainda abordarei com mais aprofundamento adiante. Como os cachorros e seus donos e as mães e seus filhos, os sistemas continuam a agir de forma correlacionada mesmo à distância, por conta dos campos morfogenéticos criados.

Os humanos e os campos morfogenéticos

Embora muitos sejam os exemplos encontrados na natureza para a comprovação da teoria dos campos morfogenéticos, a existência dessas estruturas invisíveis que regulam o comportamento das espécies também pode ser observada facilmente entre os seres humanos por meio de simples experimentos. Após anos de estudo, Sheldrake concluiu que todos os seres, independentemente do grupo a qual pertencem, apresentam uma forma de memória coletiva e inconsciente que regula hábitos de sua espécie de uma geração para a outra, como o caso abordado sobre os chupins azul. Assim como os campos eletromagnéticos, os campos morfogenéticos também conseguem interferir em tudo ao seu redor.

Uma das situações estudadas por Sheldrake para demonstrar a ativação dos campos morfogenéticos foi aquela tradicional sensação que muitas pessoas sentem quando estão sendo observadas.

Todos os dias, como acontece em muitos países, como no Brasil, os jornais publicavam um novo jogo de palavras cruzadas. Diariamente, as pessoas que compravam os periódicos se deparavam com um novo teste, criado especificamente para aquele dia, ou seja, um passatempo que não apresentava um histórico de existência.

Após diversos testes feitos com os leitores de determinado jornal, os cientistas puderam perceber que as palavras cruzadas realizadas no dia seguinte à publicação do jornal apresentavam um grau de rapidez e acerto maior do que quando era feitas no mesmo dia em que iam às bancas. No entanto, no dia seguinte, após milhares e milhares de pessoas terem respondido as palavras cruzadas, esse novo aprendizado já havia sido incorporado ao conhecimento dos humanos. Mesmo que não houvesse comunicação entre as pessoas que tinham feito as palavras cruzadas e as que as fariam apenas no dia seguinte, o novo hábito já havia sido criado e incorporado a um campo morfogenético.

Uma memória que altera a vida

A construção da memória coletiva se torna, dessa forma, responsável direta pela própria construção do ser humano, desde seu organismo até suas relações com o ambiente e com os outros seres humanos. A morfogênese, ou seja, a modelagem dos sistemas biológicos seria, dessa forma, regida pelas informações contidas nos campos morfogenéticos. Assim, muito além da especificação e do ordenamento do próprio DNA, a memória coletiva também se faz fundamental no processo evolutivo de ativação ou desativação dos genes.

Uma ideia pode mudar tudo

Assim como processos evolutivos do comportamento dos seres são fundamentais para um crescimento positivo da vida em nosso planeta, processos negativos também podem ser difundidos ao longo do tempo. Os campos morfogenéticos poderiam ser uma das explicações, por exemplo, do surgimento de grandes doenças da vida pós-moderna, como depressão e outras enfermidades ligadas ao estado mental.

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Consulte sempre um terapeuta profissional

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