Teosofia Antropogênese – A Criatura na visão Teosófica

Teosofia ensina e explica a Antropogênese através dos ensinamentos teosóficos de HPB e JHS.

“Tudo o que existe é um belo hieróglifo
Cada corpo é um símbolo de uma força sutil e invisível,
análoga a ele, a qual vive, assim como o Sol vive diluído
e imperecível dentro da água que o contém”.
Dr. Krumm-Hener

O Surgimento do Homem, segundo a Teosofia, não foi tão rápido e instantâneo como se descreve nos mitos da Antiguidade; houve, com certeza, uma sucessão de fatos, que de um único e simples ser, derivou no tão vasto e complexo ecossistema em que nos encontramos hoje.

Tomando como ponto de partida, o momento da gênese cósmica, com a expiração divina iniciada no início do Dia Cósmico, as Mônadas, ou centelhas divinas, o primeiro elemento vital espiritual, na sua primeira crucificação na matéria, (ou na sua vida material simbolizada pela cruz), primeiro através da auto-plasmação no meio mental por meio de vibrações sonoras; depois, atraídas para o plano vibratório astral, onde toma uma primeira forma (a forma-pensamento). Estas formas astrais, por sua vez, são irresistivelmente atraídas para o meio tridimensional, onde hoje habitamos, ai então adquirem pela primeira vez, forma propriamente material, passando pelos estados da matéria, do mais sutil (etérico) ao mais denso (físico).

Uma pergunta, que com certeza faremos diante do exposto é: Qual o objetivo da Mônada, ou da centelha divina, neste seu processo de materialização?

A resposta apresentada pelos ensinamentos da Teosofia é que ela assim o faz para: “Tomar consciência da matéria e de suas características ilusórias, de dentro para fora, mediante experiências em meio as três dimensões, dentro das várias formas, que ela, a Mônada, como um peregrino utiliza como um barco para atravessar o oceano. Compete, pois, a este Peregrino, desenvolver e aperfeiçoar seu barco no Oceano da Vida até um ponto da evolução que permitirá sua plena expressão nos três mundos.

No reino mineral, esse ponto é a cristalização, foi alcançado com uma grande luta da qual, a Mônada retêm a consciência, através da memória da Alma Grupo da espécie, que guarda os ensinamentos das experiências neste reino.

O mineral, então, tem que formar um corpo ou veículo etérico que lhe dará os elementos e recursos necessários à vida e, por intermédio da Alma Grupo, receberá o instinto, também essencial ao seu progresso. Evoluindo através de milênios no seu próprio meio, atinge o máximo grau de evolução mineral na cristalização relativa a espécie. No diamante, por exemplo, que sabemos ser carbono puro, sendo ele mesmo, o apogeu da evolução do carbono. O brilhante que daí resulta, já não pertence a evolução do carbono – é um produto do trabalho humano: a lapidação.

Como a natureza nunca da saltos, será necessário que o primeiro elemento vegetal que surgiu do esforço evolutivo do reino mineral, muito contenha ainda de mineral; isto é, um traço biológico entre o reino mineral e o vegetal.

A evolução vegetal, segundo a Teosofia, é análoga à mineral: assim, como um mineral evolui sempre para a mesma forma de cristalização, toda planta cresce sempre com as mesmas características que a fazem distinguir-se muito de outras.

No reino vegetal porém, o campo de evolução de experiência é muito mais vasto do que o mineral, pois aí tem a Mônada que fazer experiências em uma imensa variedade de espécies, cada qual com várias características diferentes. Essas experiências se fixam também na memória da Alma Grupo, porém mais refinada que a memória mineral, que consequentemente, dará ao vegetal, uma memória especial, que é o verdadeiro germe do instinto.

O mineral dispunha somente de uma forma externa densa e de um primeiro veículo (corpo) etérico. O vegetal, além de um corpo etérico elementar muito mais desenvolvido, possui já um traço do corpo astral. Por isso, o mineral não tem um certo grau de sensibilidade, ao passo que o vegetal, em algumas espécies, já manifesta claramente uma certa sensibilidade.

Após milênios de experiências através das formas vegetais, torna-se a Mônada capaz de modelar um corpo animal, corpo este que num primeiro momento, ainda participa dos dois reinos, em uma forma vegeto-animal; este corpo deverá ser o elemento de transição na passagem de um para o outro.

Vemos dessa forma, que a experiência evolutiva da Mônada vem se acumulando, através de bilhões de anos, até nossos dias.

Na sua milenar peregrinação pelos reinos mineral e vegetal em busca de consciência através da evolução dos veículos que foi ocupando, a Mônada adquiriu, segundo a Teosofia, experiências suficientes para, agora, passar do desejo inconsciente, para a semi-consciência, que permitirá expressar sua vontade (faculdade divina) e cada vez mais, através da evolução, se afastar do desejo, que é um atributo animal.

O corpo físico (veículo ou instrumento de ação no meio correspondente), embora já tenha alcançado muito grande progresso, está ainda um pouco longe de satisfazer às condições para isso requeridas. O cérebro ainda não está preparada para receber as vibrações de uma oitava mais elevada; esse corpo ainda não se pode deslocar e manter-se à vontade em posição ereta, como é essencial.

Apesar de na natureza, a forma, que mais se assemelha à atual forma humana ser a do macaco, e somente no seu mais elevado grau de evolução (gorilas, orangotango e chimpanzés) encontramos o corpo símio já sem rabo, podendo, então, manter-se de pé e deslocar-se em atitude física ereta. O que faz dele um forte candidato a ser o elemento ligação, o elemento de transição encontrado na Criação entre o reino animal e o veículo humano. Mas, no processo de evolução biológica o veículo hoje ocupado pelos seres humanos, segundo a Teosofia, derivou de um ancestral comum do homem e do macaco.

Porém, a passagem da Mônada, da Centelha Espiritual para o gênero humano, não veio através do corpo do macaco, apesar de ser este o veículo mais parecido com o corpo físico do homem, mas sim, de outros animais, principalmente, os domésticos; como por exemplo: cão, cavalo, elefante, foca, que já são capazes de certos atos de inteligência e em dadas ocasiões, se emocionarem, dando, assim, soberbas provas de dedicação as pessoas as quais se acham ligadas por um longo tempo de convívio.

Evoluindo através do reinos mineral, vegetal e por fim saindo do reino animal a Mônada penetrou, segundo a Teosofia, no reino hominal, onde reiniciou sua jornada através dos sete estados de consciência, chamados de sete Raças-Raízes.

Cedido por Sociedade de Estudos Teosóficos de HPB.

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