Fisiologia das cores – Cromoterapia

Fisiologia das cores. Sendo o bem-estar físico uma das aspirações fundamentais do ser humano, é oportuno, em face do estudo que estamos fazendo sobre a recíproca influência das cores no mundo psico-mental e físico, reproduzir a brilhante lição a respeito da terapêutica das cores, de autoria do eminente teósofo espanhol Eduardo Alfonso (Curso de Medicina Natural):

“A Cromoterapia, como indica sua etimologia, é o tratamento por meio das cores.”

A terapêutica por meio das cores nasce de alguns fatos e observações de ordem geral: as cores quentes (vermelho, alaranjado, amarelo), são estimulantes das funções orgânicas. As cores frias (verde, azul e violeta), são calmantes ou sedativas. Isto vem dividir o aspecto solar em duas gamas cromáticas de ação contrária. Por outra parte, consideremos a existência de duas modalidades de manifestações mórbidas: a enfermidade aguda ou por aceleração de funções e a enfermidade crônica ou retardamento funcional.

Observa-se que a primeira se manifesta por meio de sintomas visuais em que predominam as cores da gama quente (globo do olho amarelo ou congestionado em vermelho, unhas vermelhas, urina avermelhada e excremento amarelado ou pardo) como corresponde ao aumento de circulação arterial ou ativa e a exaltação das oxidações. Na segunda forma mórbida, predominam as cores sintomáticas da gama fria (olho azulado, unhas pálidas, urina clara ou verdosa, excremento verdoso, faces pálidas ou violáceas) corresponde ao estado de congestão passiva ou venosa e ao retardamento das combustões.

Deste fato e usando um pouco de intuição filosófica, deduz-se a seguinte consideração: a Natureza manifesta por meio da cor vermelha e seus derivados, tudo aquilo que supõe atividade vital, sendo protótipo disto a intensa cor vermelha do sangue arterial. Ao contrário, a depressão ou fase negativa da vida, tem sido expressa pela cor azul ou violeta, bem manifesta no sangue venoso. Isto não pode ser uma casualidade ou coincidência. Todo incremento vital (que fisiologicamente é combustão e, fisicamente, expansão) traduz-se em vermelho.

Elevado ao grau máximo, é o fogo. Nas paisagens dos países intensamente ensolarados predominam as cores quentes, sobretudo nos ardentes desertos equatoriais.

Pelo contrário, toda depressão vital (que fisiologicamente é esfriamento e fisicamente, contração) traduz-se em azul e verde-claro, cores da água e cujos tons sobressaem nas regiões polares e nas épocas frias do ano.

A intuição popular, com evidente acerto, qualificou de “vermelhas” as formas sociais revolucionárias, expansivas, cheias de impulso, ardor e paixão, dizendo, pelo contrário que a aristocracia ou nobreza, na qual se manifestam quase inteiramente as pessoas de vida passiva e espírito conservador, tem sangue azul.

Também aqui não pode ser mera coincidência esta designação cromática das “esquerdas e das direitas”. Não é, pois, exagerado afirmar que, ao organismo cabe uma atividade “azul”, correspondente ao “agudo” e ao “crônico”, respectivamente, e que cada uma demonstra a falta de atividade contrária.

Se atuarmos no organismo por meio de uma ação cromática, complementar, que neutraliza o excesso de uma das atividades citadas, faremos realizar uma terapêutica fisiológica sintomática mas que alcança a própria raiz dos sintomas, sendo, por isso, e até certo ponto, causal. Quaisquer que sejam as causas da enfermidade, o mecanismo orgânico de sua expulsão e suas localizações ou lesões, a cromoterapia atua sobre o mecanismo das reações orgânicas, estimulando ou acalmando estas, sem impedir a finalidade depurativa e corretora do fenômeno mórbido.

Muda o tom físico da vibração orgânica, ou pelo menos, atenua sua intensidade. Equilibra, numa palavra. Mas esta ação aliviadora e concomitante com um efeito atenuador sobre a ação irritativa ou depressiva das causas mórbidas, em cujo tom físico atua também a cromoterapia. Quer dizer que a ação cromoterápica, por ser de índole física, e de efeitos mais gerais que qualquer química, e atua sobre as condições a considerar , como nas do organismo sobre o qual se aplica.

Estes fatos e deduções abrem um largo campo a tal modalidade de terapêutica da cromoterapia, utilíssima sobretudo para evitar os perigos das reações extremas, tanto na fase excitativa como no colapso funcional. Interessante citar a antiga prática caseira de se colar papéis vermelhos nas vidraças para favorecer a erupção do sarampo.

PROPRIEDADES FISIOLÓGICA DAS CORES

A fisiologia das cores, cor vermelha é termógena, estimulante, e de escasso poder actínico (ou eletro – químico). Por isso é útil nas paralisias, tumores frios e processo tórpidos em geral.

A fisiologia das cores, cor alaranjada é antiespasmódica e estimulante. Indicada na prisão de ventre e infecções sub-agudas (sífilis, lepra, tuberculose…)

A fisiologia das cores, cor amarela participa das propriedades das duas anteriores , ainda que atenuadas.

A fisiologia das cores, cor verde é calmante, mas estimula o metabolismo. Tem especial ação nos estados cancerosos.

A fisiologia das cores, cor azul é refrescante, calmante, adstringente e muito actínico. Por isso emprega-se com eficácia em todo estado inflamatório agudo e nas grandes infecções, sendo sua ação de máxima utilidade naquelas enfermidades de condição ardente, irritativa ou fortemente tóxica, como a cólera , a raiva, a febre tifóide, etc…

A fisiologia das cores, cor anil é calmante e participa das propriedades do azul.

A fisiologia das cores, cor violeta por ter algo de vermelho e consequentemente poder estimulante, é especialmente indicada nos processos agudos dos velhos e pessoas débeis, sendo também de manifesta utilidade nas atonias intestinais e processos do aparelho respiratório.

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