Atlântida e as antigas tradições

Atlântida. Se de Colombo, o redescobridor da velha Atlântida (América), que viveu há quatro séculos e meio, ignora-se até hoje o verdadeiro nome, o berço de sua origem e muitas outras passagens de sua vida, que dizer do continente Atlante, que sofreu várias catástrofes a mais de um milhão anos antes de Cristo?

Cingir-se à ciência oficial ou mesmo à Bíblia com as suas vinte e duas mil emendas, da Vulgata, afora “enxerto” ou passagens apócrifas?

Preferimos no caso em apreço, apelarmos para a tradição esotérica, a única talvez que ainda debaixo da letra que mata poderá fazer luz sobre tão delicado tema.

Diz essa tradição que o Kusha-Dwipa onde habitavam os RUTAS ou os vermelhos, o País de MU, compreendia a China, o Japão, a Índia, o Ceilão, a Birmânia e a Malásia; a oeste, a Pérsia, a Arábia, a Síria, a Abissínia, a bacia do Mediterrâneo, a Itália meridional e a Espanha.

Da Escócia e da Irlanda, então emersas, estendia-se a oeste sobre o que atualmente se denomina de oceano Atlântico incluindo-se a maior parte das duas Américas.

Durante sua existência multimilenar, os atlantes emigraram para todas as direções, levando sua poderosa civilização às várias regiões do Globo, onde facilmente dominavam os povos das raças anteriores.

Ao contrário do que aconteceu à Lemúria, vasto continente destruído por um único cataclismo, sofreu a Atlântida quatro catástrofes sucessivas e espaçadas por muitos milhares de anos.

Deu-se a primeira há cerca de 800.000 anos, durante o período mioceno, quando o continente se estendia da Islândia ao Brasil, compreendendo o Texas, Yucatan, o Golfo do México, o Lavrador e toda a região que fica entre este país e a Irlanda, a Escócia e o norte da Inglaterra. Após o cataclismo que fez submergir grande parte das terras setentrionais, a Atlântida ficou constituída pelas que ocupavam o Oceano Atlântico, desde 50 graus de latitude norte até o sul do Equador.

Avisado dos acontecimentos o Manu Vaivasvata dirigiu-se para a Meseta do Pamir conduzindo as vergônteas da raça atlante que ficaram fiéis à Lei. Iniciou Vaivasvata o ciclo ariano dando ao povo os dez mandamentos originais, e o Manava Dharma Shastra (Código do Manu).

O segundo cataclismo, ocorrido há 200.000 anos, de menores proporções do que o primeiro, reduziu a Atlântida propriamente dita a duas grandes ilhas uma setentrional denominada Ruta e outra meridional chamada Daitia. A América do Norte e do Sul ficaram separadas, o Egito submergido e a ilha escandinava ligada à futura Europa.

O terceiro cataclismo eclodiu há 75.034 anos reduzindo a ilha de Ruta à pequena ilha Posseidonis fazendo desaparecer completamente Daitia.

Durante o evoluir deste ultimo cataclismo, Osíris, dirigente atlante e depois deus egípcio, esposou uma princesa egípcia dando origem à dinastia dos reis divinos pós-atlantes daquela região banhada pelo rio Nilo.

Chegou finalmente o ano 9.564 antes de Cristo, “o ano 6 do Kan, e 11 Muluk do mês de Zac” segundo as expressões do Codex Troanus escrito há 3.500 anos pelos Mayas do Yucatan, e , que se acha arquivado no museu de Londres, quando tremendos tremores de terra que se prolongaram “até ao 13 Chuen”, a ilha de Posseidonis, “o país de Mu foi sacrificado” desaparecendo para sempre no seio das águas, com seus 64.000.000 de habitantes. Dez países separaram-se e desapareceram, levando consigo os arquivos da origem da humanidade. Depois de duas tremendas convulsões, ela desapareceu durante a noite, sendo constantemente sacudida pelos fogos subterrâneos que fizeram com que a mesma tivesse tão trágico destino.

Isso aconteceu oito mil anos antes de ser feito o citado manuscrito. Corroborando com esse documento que faz parte da coleção Le Plongeon (manuscrito troano) existente no “British Museum” outro documento de real importância e pertencente aos arquivos de antigo templo budista em Lhasa, em língua caldaica, escrito há uns 2.000 anos assim relata o mesmo acontecimento:

“Quando a estrela Baal caiu no lugar onde hoje só existe mar e céu, as dez cidades, com suas portas de Oiro e templos transparentes, tremeram e estremeceram como se fossem as folhas de uma árvore sacudidas pela tormenta. Eis que uma nuvem de fogo e de fumo se elevou dos palácios. Os gritos de horror, lançados pela multidão, enchiam o ar. Todos buscavam refugio nos templos, nas cidadelas e o sábio MU ( o sacerdote de Rá-MU), apresentando-se, lhes falou:

  • “Não vos predisse eu todas essas coisas?”

Os homens e as mulheres cobertos de pedras preciosas e custosas vestes, clamaram:

  • “Mú, salva-nos!”

Ao que replicou Mú:

  • “Morrereis com vossos escravos, vossas riquezas, e de vossas cinzas surgirão outros povos. Se eles, porém, vos imitarem, esquecendo-se de que devem ser superiores, não pelo que adquirirem, mas pelo que oferecerem, a mesma sorte lhes caberá. O mais que posso fazer é morrer juntamente convosco”…

“As chamas e o fumo, afogaram as últimas palavras de Mú, que, de braço estendido para o Ocidente, desapareceu nas profundezas do oceano com os 64 milhões de habitantes do imenso continente.

Essas são as provas que apresentamos da existência da Atlântida. A ciência oficial e as religiões exotéricas apenas poderão negar o fato, citando o mito Platônico da existência da Atlântida. Mas a ciência e a religião param onde começa a Teosofia, na perquirição do passado da humanidade.

Rasgando o véu das lendas maravilhosas, pode o teósofo descobrir a historia real desses povos. Traduzindo e interpretando as variadas inscrições gravadas nas rochas ou abertas no interior dos hipogeus, torna-se passível ao investigador criterioso conhecer o grau de adiantamento, o sistema social e político, o progresso industrial e artístico, a religião e até os costumes desses povos cujo passado se perde na noite dos tempos.

O planalto que se estende pelos confins do Amazonas e Mato Grosso e se liga ao platô de Goiás, foi a sede de uma dessas ramas atlantes salvas do cataclismo que há 200.000 anos dividiu o continente nas ilhas de Daitia e Ruta. os indígenas de toda essa imensa região, cuja superfície é calculada em 4.000.000 de quilômetros quadrados, conservam envolta na poesia de suas lendas, a história do poderoso Império que alongava seus domínios até as margens do Oceano Pacifico.

As palavras desses remanescentes atlantes, caídos em estado de selvagismo, são confirmadas pelas inscrições misteriosas abertas nos rochedos, das quais, só no Brasil, se encontram até hoje mais de 3.000, pelos restos de colossais cidades afogadas na espessura das florestas, pelos discos de pedra, semelhante ao celebre “relógio de Montezuma” do Museu Nacional do México, e por uma infinita variedade de objetos de cobre, bronze, prata e ouro artisticamente trabalhados que, aqui e além, vão aparecendo e cuja origem os sábios afanosamente investigam, destacando-se dentre eles o famoso Champollion brasileiro Bernardo Ramos.

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