Alquimia Européia

A Alquimia Européia surgiu com a queda do Império Romano do Ocidente, a Europa ficou durante muitos anos num estado de letargia. Era o começo do feudalismo. A Europa passou a ser dividida em feudos sob o domínio dos senhores. Mas havia algo que unificava os europeus, era a Igreja católica cristã, que durante muitos anos manteve seu predomínio sobre as mentes e corações dos europeus. Isto durou até a reforma protestante de Martinho Lutero quando a Igreja se cindiu em duas: a católica e a protestante.

A Igreja durante o período medieval buscou controlar com a mão de ferro os espíritos de seus fiéis. Para isso é que foram constituídas de Inquisições, que foram úteis no combate as heresias que punham em risco a hegemonia da Igreja. Fogueiras, torturas, julgamentos foram típicos deste período. Havia também as denúncias sobre aqueles que se desviam da “palavra do senhor”, sobre pessoas que protestavam um credo diferente, ou mesmo sobre aqueles que buscavam o conhecimento da natureza. Assim, alquimistas, médicos, filósofos e outros tinham de tomar cuidado para não acabarem na fogueira.

Conjuntamente com a repressão da força dos instrumentos da inquisição, a Igreja também se utilizou do monopólio do saber. Durante a época da Alquimia Européia, os livros eram guardados em monastérios e copiados pelos próprios monges. Os leigos não tinham grande acesso a essa fonte de saber. É desta maneira que a alquimia irá entrar na Europa, via os árabes, através de membros da Igreja.

Com certeza deve Ter havido também aqueles que em contato com os árabes, principalmente na Espanha, teriam tido conhecimento da arte alquímica. Alguns destes teriam se compenetrado da importância da Arte, outros queriam descobrir os seus segredos com vistas à falsificação dos metais, principalmente ouro (sol) e prata (lua), que simbolicamente, representam as colunas do Templo. Alguns buscavam na Arte meios para curar e aliviar as dores dos doentes, outros simplesmente queriam enriquecimento rápido, tornando-se charlatães.

TRADUTORES da Alquimia Européia

Padres tradutores e copiadores de livros, ao descansarem de suas traduções de textos bíblicos ou textos de Platão, passaram a traduzir textos alquímicos. Um deles foi Marsilio Ficino que traduziu o Corpus Hermeticus. Gerard Cremona traduziu os Setenta Livros de Jabir, De Aluminibus et Salibus e Liber Lumini Luminum de Razes.

Robert Grosseteste (1168-1253), bispo de Lincoln, foi um dos primeiros grandes estudiosos da alquimia. Ele era estudioso do platonismo de Santo Agostinho e do aristotelismo de Avicena. Sua obra foi muito importante para influenciar nomes que se destacaram no pensamento europeu como Roger Bacon. Outro grande estudioso foi Alberto Magno (1193-1280) que era grande estudioso de Aristóteles, sendo um dos primeiros a trabalhar com o filósofo grego, antes deste se tornar o “Filósofo” para os europeus.

Alberto fez diversos estudos sobre a natureza, como botânica e mineralogia, tendo escrito De Mineralibus et Rebus Metallicis. Para ele, o alquimista apenas poderia imitar os metais em sua aparência externa e não modificar a essência interna, assim a essência da transmutação caberia apenas à natureza realizar.

A Obra de Alberto não é a de um mero compilador ou tradutor de textos, ele procurou fazer um estudo sério sobre os segredos do mundo. Sua importância deve Ter sido decisiva a ponto de estimular o desenvolvimento de uma alquimia teórica na Europa. Entre algumas de sua obras estão, De alchemia, Compendium de Ortu et Metallorum Materia; há, entretanto, algumas como Secretorum Tractatus, que é considerada apócrifia.

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