Alquimia Árabe

A Alquimia Árabe surgiu depois do fim do Império Romano do Ocidente, o Império Romano do Oriente permanece isolado por muito tempo, estando sob o domínio dos turcos-otomanos. O ocidente, por sua vez, ficou por muito num estado de desagregação quase total, sendo lenta a sua recuperação. Outro Império que se desenvolveu e teve muitas conquistas foi o dos árabes.

“Tudo está em Tudo… o Universo é Mental”

  • Hermes Trismegisto.

Os árabes são povos semitas, do mesmo modo que os “ju_deus”, enquanto estes são descendentes de Israel e por isso israelitas, os árabes são os filhos de Ismael, ismaelitas. Entretanto, durante séculos o povo árabe esteve desunido em guerras constantes, separados em grupos. Foi no século VI que Maomé (Manu) iniciou um processo de unificação do povo árabe, em torno da religião. A partir desta religião é que vem os nomes: maometanos, islamitas e mulçumanos.

Com este processo de unificação, os califas apoiaram Maomé na Jihad (guerra santa), que era a luta pela conversão dos infiéis a Alá. Desta maneira, os árabes acabaram por expandir-se, construindo um vasto império, que ocupava regiões do Oriente próximo e de parte da Europa (península ibérica).

Os árabes não apenas conquistaram terras e tesouros, mas também se apoderaram da cultura da regiões dominadas. Eles produziram uma enorme cultura durante o seu império. Na Península Ibérica (Portugal e Espanha), eles deixaram diversos monumentos de sua presença.

Entre as diversas contribuições da cultura arabesca, está a divulgação da filosofia aristotélica, que esteve perdida para o Ocidente durante o primeiro período medieval. Conjuntamente com esta filosofia, estava a recuperação da alquimia como uma arte do conhecimento. O próprio termo alquimia já teria sua denominação árabe na partícula “al”.

Havia dois tipos, de “filósofos” os Ismailis, dedicados a desvendar os segredos da matéria; e os Sufis, dedicados ao conhecimento esotérico e oculto. Estes homens eram basicamente das classes cultas e de uma certa posse material, pois eles trabalhavam com uma enorme massa de textos antigos, escritos em várias línguas, algumas até mortas, e também tinham laboratórios para praticar o seu conhecimento.

OS TRADUTORES

O trabalho principal dos árabes foi no sentido de pesquisa e tradução, o que acabou por proporcionar o aparecimento de alguns alquimistas famosos. Eles romperam com a noção de uma alquimia enquanto um corpo doutrinário, passando novamente para aquele que a concebe como fonte de pesquisa e conhecimento da natureza, do homem e das coisas, através da prática com os metais e o fogo.

Há basicamente três grupos de tradutores: o primeiro o dos Nestorianos, um grupo de dissidentes da Igreja Cristã, que teriam fugido para Constantinopla, fixando-se no norte da Síria. O maior destes tradutores foi Humain Ibn Ishaq, de origem persa, ele traduzia não só obras médicas como outras obras de textos antigos. O segundo grupo era o dos Monofisistas, que eram religiosos banidos de Constantinopla, sendo muito religioso, eles traduziam vários textos esotéricos e ocultos. A este grupo são atribuídas as primeiras traduções de textos alquímicos. O terceiro grupo foi o dos Sabeans, considerados infiéis. Eles traduziram uma enorme quantidade de textos sobre matemática e astronomia, magia operativa e alquimia.

São nos textos árabes que aparece com frequência a citação de uma Pedra Filosofal. Eles recuperaram as noções da alquimia alexandrina, chinesa e egípcia. A filosofia aristotélica foi de fundamental importância nesta retomada cultural feita pelos árabes.

CULTURA ÁRABE

Os árabes conquistaram diversas civilizações, com a bizantina, a persa, indiana e a chinesa. Eles não reprimiram a cultura dos povos conquistados, ao contrário, a respeitaram. Deste modo foi possível um enorme desenvolvimento cultural.

A arquitetura foi um dos pontos mais fortes da contribuição dos árabes para a humanidade. Cúpulas, decorações ricas em detalhes e profusão geométrica são traços da riqueza arquitetônica arábica. Da literatura, conhecemos as Mil e Uma Noites (1001) e o Rubayyat, de Omar Khayyam, mas existem inúmeros outros belos exemplos da literatura muçumana.

A ciência teve uma grande contribuição, nas áreas da astronomia, medicina, matemática, química. Nesta área, a alquimia teve um papel fundamental, pois os árabes fizeram descobertas como o álcool, o carbonato de sódio, o nitrato de prata, os ácidos nítrico e sulfúrico. Eles descreveram os processos de destilação, filtração e sublimação. Na filosofia, os árabes recuperaram Platão e Aristóteles, sendo Avincena e Averróis os dois grandes nomes da filosofia árabe.

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